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A tecnologia faz cada vez mais parte do dia a dia da sociedade. Entre as novidades, apresentam-se profissões ainda em desenvolvimento e gadgets que há dez anos atrás eram impensáveis. São essas inovações que permitiram, inclusive, que nós, como instituição de ensino, pudéssemos contornar os desafios trazidos pela pandemia da COVID-19 e implementar os nossos híbrido e não presencial, com aulas remotas.  Sabendo que a programação digital é parte importante do futuro, trazemos hoje um conteúdo especial para que vocês entendam como implementamos o tópico em nosso currículo, juntamente com o TEC – Tecnologias & Experiências Criativas, no eixo de aprendizagem programação criativa.

Tempo estimado de leitura: 2 minutos  

Fizemos uma entrevista com Geneviewe Cerqueira, Mestre em Ciência da Informação e Coordenadora de Metodologia e Pesquisa do TEC, para que você entenda melhor sobre o assunto e como ele é importante para o futuro de crianças e adolescentes. Isso porque, com todas as mudanças imprevisíveis que o futuro pode trazer, é preciso estar preparado para qualquer cenário. E nós queremos oferecer essa preparação completa aos nossos alunos.

PENSI:  O que é programação criativa? 

G. Cerqueira: A programação criativa consiste em uma forma diferente de usar a programação. Ela consiste em usarmos o recurso para além dos limites que nós, inconscientemente, estabelecemos. Você pode usar a programação para criar um banco de dados, uma tabela automatizada, por exemplo, mas você também pode usar a programação para fazer arte, para fazer um projeto que seja de fato divertido, no qual você não apenas receba a programação do computador, mas que também mande o comando que quiser para o computador.

PENSI: Como a programação criativa é implementada no TEC ?

G. Cerqueira: Nós usamos o conceito de programação para produzir não necessariamente o conteúdo moldado, mas sim realmente libertar o que tem na cabeça do aluno e, assim, ajudá-lo a criar algo que vai ser único. Basicamente, a gente une o que é popularmente consagrado como tecnologia à arte, à criatividade. Uma alusão que se encaixa muito bem aqui é que, no uso da ferramenta “Paint”, por exemplo, nós usamos o pincel…“andamos” com ele pela tela. Então o nosso aluno, com as aulas de TEC, vai conseguir entender como dar o comando para o pincel andar, em vez de simplesmente fazer o movimento. Ele vai descobrir o mecanismo por trás da ferramenta.

PENSI:  Por que a programação criativa é um viés do TEC?

G. Cerqueira: Como nós queremos romper com a ideia de que tecnologia não é para todo mundo, com a programação criativa, nós damos margem para que o aluno que talvez não goste da área de exatas e/ou tenha medo de programação possa despertar interesse pela tecnologia e desenvolver possíveis talentos até então desconhecidos. Nós conseguimos unir o lúdico à programação para oferecer tudo o que a criança precisa para compreender programação e ganhar coragem para concretizar suas ideias.

PENSI:  Como isso impactará o futuro do aluno?

G. Cerqueira: Bom, nós estamos em um mundo que, cada vez mais, usa tecnologia para tudo. Aprendendo sobre o tema, os alunos não terão medo de utilizar ferramentas simples, como o “Photoshop”, por exemplo. Isso vai impactar muito positivamente não só enquanto ele estiver se qualificando para o mercado de trabalho, mas também quando ele estiver incluso nele. Isso quer dizer que, no trabalho, se ele se deparar com uma ferramenta desconhecida, o aluno não vai sentir medo de aprender sobre o seu funcionamento, o que o torna um indivíduo muito mais autônomo.

Confiamos no projeto TEC – Tecnologia e Experiências Criativas, porque ele partilha de nossos valores e de nossa missão de formar indivíduos completos, preparados para qualquer cenário futuro. As aulas de TEC, também chamadas de aulas de robótica, são oferecidas aos nossos alunos até o Ensino Fundamental II (9º ano) e os ajudam a desenvolverem seu protagonismo com atividades colaborativas mão na massa que estimulam também a criatividade.